Finanças para Mulheres Empreendedoras

Aprenda as bases do mercado financeiro.

4/30/20244 min read

Como elaborar um orçamento?

Para iniciar um orçamento, você precisa acompanhar seus ganhos e gastos mensais. Isso pode ser feito usando uma planilha, em papel, ou através de um aplicativo de finanças. Independentemente do método escolhido, é importante definir claramente os seguintes aspectos:

Renda: Anote todas as fontes de renda que você possui mensalmente, especificando o montante em dinheiro. Isso inclui salários, rendimentos de investimentos, pensões, rendas extras e qualquer outro ganho financeiro, como lucros de vendas de produtos artesanais.

Despesas: Registre todas as suas despesas mensais, categorizando-as em despesas fixas e variáveis. Revise seus extratos bancários e de cartão de crédito para garantir que todas as despesas sejam contabilizadas. Despesas fixas são aquelas essenciais que ocorrem regularmente, como aluguel ou hipoteca, prestações de empréstimos e contas de serviços públicos. Despesas variáveis incluem gastos não essenciais, como jantares fora, compras de roupas e viagens, que podem ser ajustados conforme necessário. Poupança: Anote quanto você consegue poupar por mês, seja guardando dinheiro em casa, depositando em uma conta bancária .

E é essencial voce traçar metas a cuto e longo prazo. Subtraia suas despesas totais da sua renda total para saber o que sobra ao final de cada mês. Com essa visão clara de suas finanças, você pode identificar possíveis cortes em gastos não essenciais. Caso ainda não tenha um, é aconselhável destinar o dinheiro excedente para um fundo de emergência, até acumular de três a seis meses de despesas, para cobrir possíveis imprevistos como desemprego ou emergências médicas. O importante é manter esse fundo intacto e usá-lo somente em verdadeiras emergências.

O objetivo é garantir sua segurança financeira e capacidade de acumular reservas mesmo em tempos de redução ou interrupção de renda. #INVESTIMENTO #RENDAFIXA

Proposta por Robert Metcalfe na década de 1980, a lei sugere que o valor de uma rede é proporcional ao quadrado do número de seus usuários. Quando aplicada às FinTechs, essa teoria esclarece como plataformas de pagamento digital, bancos online, aplicativos de investimento ganham valor não apenas através da tecnologia que empregam, mas também pelo crescimento rápido e contínuo de suas bases de usuários.

A aplicação da Lei de Metcalfe no mercado financeiro pode parecer não intuitiva à primeira vista. Contudo, ao considerar empresas e instituições financeiras como "redes" de clientes, usuários e stakeholders, a relevância desta lei torna-se evidente. No coração de muitos mercados financeiros estão as redes de trocas — sejam elas bolsas de valores, sistemas de pagamento ou plataformas de investimento — cujo valor depende significativamente do número de participantes ativos. Empresas com fortes redes de usuários podem ser diretamente avaliadas usando a Lei de Metcalfe. Empresas como PayPal, Venmo e Square cresceram a uma escala impressionante, em parte, devido ao aumento exponencial de seus usuários, cada novo membro adicionando valor não só para si mesmo, mas para toda a rede. Isso sugere que o valor de mercado de tais empresas pode ser proporcionalmente maior do que aquele de empresas com modelos de negócios mais tradicionais e centrados em produtos, explica Fer Ulianov. A compreensão da Lei de Metcalfe pode influenciar também o comportamento do investidor. Investidores que reconhecem o potencial de crescimento exponencial de redes podem ser mais propensos a investir em empresas que mostram uma rápida expansão de sua base de usuários. Isso se reflete na popularidade crescente de investimentos em start-ups tecnológicas e empresas de crescimento rápido no setor financeiro.

Aplicar a Lei de Metcalfe ao mercado financeiro tradicional não está isento de desafios. A principal crítica é que nem todos os usuários de uma rede contribuem igualmente para o seu valor. Além disso, fatores externos como regulamentações, competição e inovações tecnológicas podem afetar a aplicabilidade desta lei. À medida que essas redes crescem, tornam-se alvos mais atraentes para ataques cibernéticos, exigindo um compromisso constante com a segurança digital. Paralelamente, o crescimento rápido pode pressionar a infraestrutura existente, desafiando as FinTechs a escalarem de maneira sustentável. Portanto, enquanto a Lei de Metcalfe oferece uma perspectiva intrigante sobre a valorização e o crescimento de redes no mercado financeiro, ela deve ser utilizada em conjunto com outras análises e considerações do mercado.

O crescimento das FinTechs, impulsionado em parte pela Lei de Metcalfe, está forçando o setor financeiro tradicional a se adaptar. Bancos e instituições financeiras estão cada vez mais adotando tecnologias digitais, seja através do desenvolvimento de suas próprias soluções inovadoras ou através de parcerias e aquisições de FinTechs. Esse movimento não apenas evidencia o valor inerente das redes ampliadas de usuários, mas também sinaliza uma mudança fundamental na forma como os serviços financeiros são concebidos e entregues.

A Lei de Metcalfe oferece um framework valioso para compreender o crescimento e o valor das FinTechs no panorama financeiro moderno. Ao nutrir e expandir suas redes de usuários, essas empresas financeiras estão não apenas aumentando seu próprio valor, mas também redefinindo o ecossistema financeiro global. O futuro promete uma interseção ainda maior entre tecnologia e finanças, com as FinTechs liderando o caminho para uma era mais inclusiva, eficiente e segura de serviços financeiros.